"Se você for flexível,
você vai permanecer em linha reta"
Lao Tsé
De tantas e interessantes aprendizagens que conferem à vida um toque de leveza, há de se considerar a flexibilidade.
E há de se considerar também, que tal como o bambu chinês, a flexibilidade precisa construir interessantes alicerces. Para o bambu surgir e provar sua existência, criando fortes raízes no solo, dedica quase 5 anos. Quando desponta na superfície, já sabe seu caminho e em menos de um ano, pode crescer até 25 metros. Com maestria, enfrenta ventos e tempestades, já que sabe se curvar e retornar a sua majestade, sem se quebrar.
Construindo os alicerces da flexibilidade!
É preciso perguntar que tempos são estes que disponibilizam avanços em diversas áreas e que ao mesmo tempo revelam rigidez e inflexibilidade, causadores de diversos sofrimentos. Esqueceu-se a flexibilidade em frágeis raízes.
Belas raízes levam tempo para se construir, tal como o bambu, e consideram a cultura e a educação como fundamentais, respaldadas por valores éticos e morais. E assim, a flexibilidade madura e consciente, manifesta-se naturalmente, permeando as circunstâncias da vida e as relações humanas de maneira leve e construtiva.
Na flexibilidade, não se faz mais necessário o controle. A rigidez perde a força, dando lugar a uma maior compreensão, agora fundamentada em interessantes e sábias reflexões sobre si mesmo, o outro e o mundo.
Caminhar em flexibilidade permite explorar novas experiências, conviver com as diferenças, saber ouvir e considerar opiniões divergentes, sem que para isso se crie um lado versus outro.
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