"Onde é que se pode encontrar o teu próprio eu?
Sempre no mais profundo encantamento
que experimentaste"
Hugo von Hofmannsthal
A criatividade manifestada!
De acordo com Mary Lou Cook: “criatividade é inventar, experimentar, crescer, correr riscos, quebrar regras, cometer erros, e se divertir”. Nesta expressão, de múltiplas interações, atinge-se uma agradável sensação de missão cumprida, sentindo-se pleno e vivo para outra aventura.
Nesta cumplicidade com a criatividade, o impossível se torna possível, enriquecendo o ser que, enriquecido, torna-se aliado de si mesmo, do outro e do mundo.
A criatividade sufocada!
Desde cedo o tempo se encarrega de condenar a criatividade. Pobre criatividade que condenada desde cedo, recolhe sua chama, apagando o seu brilho e se escondendo no mais íntimo de cada ser, ficando um dia esquecida do próprio ser.
Quando o ser já não pode mais acessar sua criatividade, perdeu o sentido e sem sentido, se perdeu. A criatividade, no entanto, permanece sempre disponível, bastando com ela novamente se conectar. E considerando uma frase de Erich Fromm: “A criatividade exige a coragem de deixar as certezas de lado”.
Para finalizar, uma interessante palestra com Ken Robinson sobre o tema: “Escolas matam a criatividade?”.
Por Elza Pozzobon